quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Desenha na folha em branco.

Sente o tiquetaquear do coração. Acelerado e forte. No ritmo dos seus dias. Fecha os olhos e tenta se concentrar na respiração. Desiste. Adivinha a dor de cabeça que se seguirá. O cansaço é tanto, que é impossível pegar no sono. Olha a hora no celular e pensa que vai ser pouco tempo pra dormir. Passa o hoje a limpo. Gosta de lápis e borracha. Desiste de organizar mentalmente o amanhã. Estica o braço esquerdo até alcançar o livro azul. Lê 12 páginas, mas não é todo mundo que consegue escrever um policial com o suspense necessário. Manda uma sms. Duas. Não tem resposta. Já é tarde. Se preocupa por exatos 2 minutos, mas acredita que está tudo bem. Precisa ter mais fé. Exercita. Se começar agora, talvez, ainda haja tempo. Por outro lado, já é tão tarde e amanhã vai ser um dia tão cheio... A fé pode esperar. Tem removido montanhas sozinha.

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