Já tinha aquele, o mais grave.
E a única coisa que posso fazer é aprender a conviver com o peso-enorme do problema.
Vou tentando e conseguindo e não conseguindo pra conseguir de novo ali na frente.
O dia todo, todo dia.
Porque não passa.
Alivia, mas não passa.
Vezenquando, penso que não vou aguentar.
Depois, sigo a vida.
Vou tentando e conseguindo e não conseguindo pra conseguir de novo ali na frente.
Fora os aperreios pequenininhos, que não são tão pequenininhos assim.
Aperreios de tempos atrás, que não se resolvem, que não resolvo.
E vão aumentando feito aquele problema maior, o mais grave.
Melhor nem pensar nisso...
Vou tentando e conseguindo e não conseguindo pra conseguir de novo ali na frente.
Aí, ele me liga e me assusta com a possibilidade mais indesejada.
Não desabo, porque é uma possibilidade.
Mas não durmo, porque é uma possibilidade.
E lembro de tudo e quero tudo e desisto de tudo.
O jeito é me concentrar no agora e deixar esse aperreio pra quando chegar a hora.
Se chegar a hora.
Vou tentando e conseguindo e não conseguindo pra conseguir de novo ali na frente.
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3 comentários:
Gosto demais da tua forma de mostrar a vida através das palavras...
Parabéns...!!
Achei esse poema do bandeira (que há muito eu não lia) no blog da moça aí de cima e achei que tu fosse gostar. Que os ventos levem e nos encham de coisas boas!
Fica bem!
"O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo."
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