sábado, 6 de novembro de 2010
Rio de Janeiro em novembro
Uma viagem de três horas que dura uma noite inteira. Um mar de nuvens, antes de avistar o mar da Baia de Guanabara. Olha a Ponte Rio-Niterói! E os barcos parecem de brinquedo. Cinco horas da manhã no meu relógio. Seis, na cidade onde tinha acabado de chegar. O aeroporto é menor do que eu pensava e as pessoas não são todas lindas como na televisão. Um café com leite e um misto quente, por favor. Ônibus que vai pra Alvorada e passeia pelo Centro. O Recife aqui e ali, nos prédios que parecem aqueles que ficaram na Avenida Guararapes. Flamengo, Botafogo, Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, São Conrado e Barra. E é muito mar nesse Rio de Janeiro. Muito mar e muita pedra. Frio na barriga cada vez que olhava pra baixo e via o mar quebrando nas pedras. Mar, quebrando, pedras. Chovia. Choveu o dia inteiro. Hotel cheio de espelhos, banheira e cheiro de madeira. Avenida Francisco Otaviano, esquina com Nossa Senhora de Copacabana. Passeio pelo Arpoador. Uma cidade tomada por todos os sotaques. Carne assada e batatas coradas no almoço na varanda do restaurante onde não haviam cariocas.
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3 comentários:
ótima leitura da cidade, querida... com certeza a beleza nao é abundante (das pessoas) cmo se vê na TV... tive a mesma impressao nos Estados Unidos.
Quando se adentra o cenário, vira vida real. As cortinas por aqui não se fecham nunca, embora o céu se nuble, ignorando o sonho ensolarado dos turistas. A Baía de Guanabara é um postal lindo, mas pode ser mal cheiroso. Maldita sinestesia do corpo presente!
Bonita descrição da cidade maravilhosa.
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