quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mimimis.

O moço na cadeira de rodas não deixa ninguém passar. Deve ser muito chato viver numa cadeira de rodas, mas as pessoas precisam passar. Ele não se move, nem um milímetro, pra facilitar. Acho que ninguém facilita nada pra ele, nunca. Só pode.

Chove-faz-sol-chove-de-novo. Gosto-desgosto-gosto-de-novo do livro que estou lendo. Desses bestas, de aventura. Muitas páginas antes de dormir, porque ando sem muita vontade de televisão. Ou me deito no sofá novo com a manta nova e espero o sono chegar. De um jeito ou de outro, acordo cansada como se tivesse acabado de ir dormir e os dias se arrastam.

Há anos pinto o cabelo no mesmo salão, há meses com a mesma cabeleireira e, vezenquando, acontece dela errar a cor. Resultado: red-ultra-power e vontade de chorar. E, definitivamente, não adianta pintar o cabelo uma segunda vez pra tentar deixar o vermelho menos vermelho. Certas cores resistem. Mas, isso foi ontem. Hoje, acostumei. Quase acho bonito, quase.

Dois dias de trabalho sem tanto trabalho e é um respiro em meio a correria de sempre. Se não fosse essa dor de cabeça que não passa. Se não fosse esse aperto no peito que não passa. Estaria bem. Estou bem. Mas, é uma tranquilidade esquisita, conformada a contragosto. Vai entender. Vai me entender.

Um comentário:

Mara faturi disse...

quem escreveu isso?? vc ou eu?? rs,rs...tô me sentindo tão assim...que coisa isso..."vai entender"...
bjos