No território desconhecido que é o Outro, é onde está fincada a nossa bandeira. A minha, tem um arco-íris, um sol, uma estrela e uma cruz vermelha. Tremula sob um calor de quase 40 graus. Mas, tem brisa. No Nordeste sempre tem brisa, Anarina. É nesse lugar imaginário que habito, como lembrança ou possibilidade. E em cada Outro, sou uma diferente de mim mesma. Embora tenha o mesmo cheiro, a mesma voz e as mesmas cores, cada um me traduz dentro de si a seu modo. Eu deixo. Eu gosto. Invento um porto pra cuidar do meu reino. Construo um forte de cinco pontas e levo os meus barcos para o mar.
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3 comentários:
que saudade de te ler!
<3
Senti tudo! :)
Me senti criança outra vez...
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