domingo, 22 de abril de 2012
Estar em casa, pertencer à.
Esse chão e esse cheiro reconheço como meus. Essas cores salpicadas nas paredes são suas. Durmo e sonho amarelo. Os passarinhos acordam cedo com a gente. Chão frio e espirro. Café, pão e manteiga. Conversa solta, leve. Do riso à gargalhada, um suspiro. Novamente, o mar quebra nas pedras. Dessa vez, sem sustos. O tempo não passa e passa depressa demais. Não preciso te pedir pra ficar, porque sei que você volta. Eu espero e recebo. A isso chamo de entrega: de todas as escolhas possíveis, você.
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