segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Deve ser essa casa.
O piso de madeira, as paredes de cor-nenhuma, os azulejos. Deve ser essa casa, as portas e janelas pesadas. O jardim sem flor. A nesga de céu que se avista. Deve ser essa casa e os seus metros quadrados cansados. Parêntese no tempo e no espaço. Teia de aranha, poeira e cupim. Antigo mal disfarçado. O ar denso, tenso. A dificuldade de respirar. A rotina esmagadora dos dias.
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