terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Prestar atenção no que é, no que está.

No abafado que faz. Na água que esquentou. Nessas poucas linhas. Verdana, número 14. Entrelinhas simples. Entrelinhas sempre simples. Prestar atenção na ponta do pé encostada na parede. No teclado na ponta dos dedos. No gosto de chocolate que ficou na boca. Na voz da moça. No telefone que toca. Prestar  atenção ao que está ao redor, perto, ao alcance das mãos.  O caderno verde, o lápis rosa, a bolsa azul. O cheiro conhecido da rotina. Nesse lugar comum, aquieto o pensamento. Prestar atenção, me ancora no agora. Agora, presta atenção.

Um comentário:

Cecília Braga disse...

Às vezes, custa.
beijo na alma.