Depois de meses de cor de rosa e branco e bege clarinho, pintei as unhas de carmim.
Juli, a manicure, perguntou se eu tava feliz hoje.
Tô, quer dizer, eu tô mesmo quando não pinto as unhas de vermelho.
Mas, fiquei matutando. Porque esse não é um dia qualquer. Dia de Aeroporto nunca é um dia qualquer.
Tava ainda agora passando muito mal, com dor de cabeça, de estômago, suando frio e enjoada.
Quando falo de ansiedade matadora, não é figura de linguagem.
Malas ali na cama, malas é modo de dizer.
Sempre volto levando mais coisas do que trouxe e isso me dá muito trabalho e agonia.
Como se precisasse desse adicional.
Celular vibra e fico sabendo que preciso sair já, já.
Tá, nem é tão já, já assim, mas já não consigo mais me concentrar.
Tchau, pra quem fica.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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