terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
É noite.
E o seu silêncio toma conta da casa, que é sua. Ouço a televisão, o violão, o jogo chato. Sei que você está. Mesmo em silêncio, porque o seu silêncio é imenso. Uma sombra que chega até o quarto de onde escapo para o mundo. Até que você se aproxima, arisco feito um gato. Eu caço o seu sorriso, como se dele dependesse o meu. Fácil.
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