quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

De todos os dias ou quase.

Você está deitado de costas pra mim. Olho pro seu cabelo preto, espalhado no travesseiro e acho que é a coisa mais bonita desse mundo. Queria tirar uma foto, fazer um desenho, escrever um poema falando da sua pele morena. Você se vira e me assusta. Sorri com os olhos apertados, olhos de rio e tempestade. Depois de tanto tempo, o que vai lá dentro continua sendo, para mim, um mistério. Enquanto isso, brinco na superfície me fingindo distraída. Mas, entenda: não tenho medo de me afogar.

Um comentário:

Lubi disse...

é por não ter medo de se afogar que aprendemos a nadar em emoções tão bonitas.