Dessa vez, contigo. Pra falar da bagunça que a minha vida tá nesse momento. Uma bagunça que eu mesma arrumei pra mim. Não é ruim, moça. Pode ser qualquer coisa, menos isso. É sofrido, ok. E tá difícil. Mas, ruim não é. Embora aconteça de chorar e ter aquela vontade de ficar quietinha, na caixa, que tu conhece. Tá rolando um rebuliço danado aqui dentro, tudo mudando de lugar e a gente não gosta de mudança tanto quanto diz gostar. Porque a gente não sabe onde vai parar e esse não saber é muito, muito assustador. Mas também é a aventura da vida, que eu te falava. Isso que tira o chão e dá graça aos dias. Uma graça doida, vá lá. Mas, vê só, sem isso é tudo igual o tempo todo e tudo igual o tempo todo, a gente não quer. A gente nunca quis, não é verdade? A gente quis o maior, o gigante, o absurdo, o que faz o coração acelerar valendo. Só que hoje - e em vários outros dias também - queria poder te contar tudo isso ao vivo ou por telefone ou de qualquer jeito que desse pra ouvir tua voz grave do outro lado. Fazendo os problemas parecerem menores e divertidos até. Porque é isso, né, não? Aprendizado e alegria por poder passar por isso, por poder passar por qualquer coisa. Tu, que era (mas, vai ser sempre) ariana e trator feito eu. Mas, que escrevia mais bonito e sabia me fazer achar graça de mim mesma, por achar graça de si mesma também. Te amo tanto e isso não se acaba é nunca, Misson. Nunca.
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