quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Ela já tinha feito aquele desenho.

O mesmo desenho de seis anos atrás, sem nem se dar conta de que hoje as cores são tão outras. Levantou a voz e quis impor o pensamento. Não recuei. Permaneci em meu lugar, no lugar que escolhi. Rebati os argumentos com as minhas verdades. Sem me importar se parecem certas ou erradas, mas sabendo que são minhas. Finalmente, aprendi que não posso sentir o mundo com o coração dos outros. E eu tentei. E tentei mais de uma vez. Principalmente, por ela, pra ela. Em vão. Porque o que vai na essência, não muda, não se adequa, não em mim. Ontem, mostrei que os meus passos, não têm nada de absurdos ou irracionais. O que acontece é que a minha lógica é outra e nela acredito com força e precisão. Por pouco, não comecei a chorar, porque ando cansada, porque é uma vida inteira, porque são as mesmas armas machucando as mesmas feridas. Mas, me mantive firme e até sorri no final. Ela também.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Vezenquando,

te sinto alienígena, nesse meu planeta.
Orbitando ao meu redor, mas sem morar em mim.