quarta-feira, 20 de abril de 2016

Essa saudade mora bem no coração da gente.

Nasce miudinha. Mas se alimenta do tempo, da distância e da ausência. Aí, ela cresce. Cresce e cria pernas pra passear pelos dias. E vai deixando um rastro de insegurança, medo e tristeza. Essa saudade vai roendo a gente de dentro pra fora. E dói. Uma dor que entristece, desmantela, desespera. Essa saudade é danada. E se a gente não toma cuidado, fica um pouco cego, um pouco doido, achando que é um negócio sem jeito, nem remédio. E esquece que com o abraço certo, ela fica miudinha de novo, se esconde e escapa, afrouxando a mão que, agora, lhe aperta a garganta.