terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Vem.

Que essa casa, esse quarto, essa cama é um poço sem fundo e eu me afogo muito. Vem, fecha as torneiras e abre as janelas. Deixa a vida entrar. Os carros, as folhas, os pássaros. Esse vento quente e o teu cheiro de mato. Vem, traz um pouco de chuva, um pouco de sombra, um pouco de colo. Vem e me dá um descanso desse peso do mundo. Vem e me ensina a respirar.