terça-feira, 24 de março de 2009

Eu não sei o que ela quer.

Mas, ela diz que sabe e penso que essa é uma vantagem medonha. Porque se me perguntassem, enumeraria montes de coisas, que acho que sim, que acho que quero. Mas não com tanta força, nem com tanta vontade. Aí, tudo continua igual. Por outro lado, a sensação que tenho é de matar um leão a cada dia. Vezenquando, dois. Porque não é fácil, nada é fácil.

sexta-feira, 20 de março de 2009

É tão bom quando faz sol.

Ainda mais quando é sexta-feira.
Gosto quando chove também, mas hoje precisava era de céu azul.
Tudo amanhece.
Até a menina que sente o coração se encher dessa ternura, que a distância não deixa virar abraço e beijo.
Vezenquando, é bom que não vire abraço e beijo e viva ali no Reino do Encantamento, para todo & sempre, amém.
Vezenquando, só.
Porque a vida precisa de pele e cheiro e calor e o tiquetaquear do coração do Outro junto do coração da gente.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Das saudades.

A fumaça de cigarro entra pela janela logo de manhã, enquanto tomo café com pão torrado. O pensamento adianta, eu atraso. Demoro demais no chuveiro e a água quente deixa o espelho embaçado. Escovo os dentes sem me ver direito. Nunca é a hora de acordar quando o despertador toca. Sinto falta de ouvir o teu riso solto pela casa, mesmo achando que não combina em nada com o meu mau-humor das setimeia.

terça-feira, 10 de março de 2009

Criancices.

Só comprava picolé de limão. Mesmo preferindo o de uva. Achava que era muitomuito esperta por conseguir ver no branco-transparente-fosco, se o palito era premiado, antes de terminar de comer. Vantagem nenhuma. Porque já tinha comprado e aberto a embalagem de qualquer jeito. Mas, me sentia sabida, mesmo trocando o doce da uva pelo azedo do limão.