quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Do que se compartilha.

E se você me perguntar:
O que é que tá acontecendo?
Vou responder que não sei.
Porque não há outra resposta possível.
E se eu te perguntar:
O que você acha que tá acontecendo?
Você vai me responder que não sabe.
Porque não há outra resposta possível.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Descompassada.

Queria que meu pensamento tivesse a mesma vontade de silêncio que a minha voz. Enquanto calo, grito por dentro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

É que.

Tá tudo tão bem que, mesmo uma notícia dessas preocupantes, não parece ser assim tão ruim. Dá uma agonia no peito, mas ele olha pra mim cheio de uma certeza e uma tranqüilidade que ainda não alcanço, mas que tento absorver e guardar aqui dentro. Inspira-expira-e-pego-no-sono.

Hoje, acordei acreditando que tudo vai dar certo sim, muito certo. Isso não é de mim, não é. Sou cheia de crises e agonias e desesperos antecipados. Rainha das caraminholices. Ou era, né? Porque tenho andando com essa alegria de vida já faz algum tempo. Tem as TPMs, os aperreios aqui e ali, mas, puxavida, me sinto tão mais calma, quase alividada.

O machado, aquele que ficava aqui bem em cima da minha cabeça, não está mais. Ou, se está, aprendi a conviver com ele.

Deus conserve.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Esmalte Quinta Avenida

Circe me deu a dica.
Enjoada que eu tava de vermelhos, escolhi esse quase-magenta.
Aí, olho e lembro dela.
Chegando esbaforida e cheia de colares.
Isso foi n´outro tempo.
Agora, ela alegra a vida das pessoas lá pelas bandas de São Paulo.
Sei que ela alegra a vida das pessoas porque foi isso que ela fez com a minha, é isso que ela ainda faz.

Um post saudoso esse, perdoem.
Mas, é saudade dessas boas, porque sei que ela tá feliz e fico feliz por ela.
Que só que só que só.

E orgulhosa, né?
Da minha pequena que tá ficando cada vez maior.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Exato momento.

Unhas vermelhas combinando com a minha sombrinha.
A cidade diluvia.
Distraídos, falamos do tempo ao mesmo tempo.
Ele vê a chuva que eu ouço.
Nos adivinhamos.