quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Depois, depois.

Pensei que tinha me curado (mesmo que provisoriamente) da ansiedade, desse quase desespero, mas meu estômago dói e denuncia que não é bem assim. Engraçado é que esses dias, não tenho pensando em nada que me atormenta. Mas, as preocupações estão todas lá, guardadas pra posteridade e deve ser por isso que ando tendo os sonhos mais esquisitos. O problema é que o que não resolvo imediatamente, me consome. É a força do hábito rangendo os dentes. Só que não quero mais ter pressa, porque tenho essa mania de ir tomando decisões na mesma medida em que as dúvidas vão aparecendo. E isso não dá certo. Na verdade, dá muito errado. Na maioria das vezes. Escolhi esperar. Mesmo que doa, mesmo que. A minha vida vai andar exatamente pelo caminho que construí nos últimos meses. No que depender de mim. Porque há sempre o Outro e o Acaso. E esses, não têm governo. Embora, também não sejam meus guias. Não mais.

5 comentários:

Rayanne disse...

Isso!!!!!!!!!!!
É bem assim, bem assim, bem assim!

Ai saudade da vozinha macia
que escorre no ouvido
fazendo bem na gente.

E vc descreve tão bem essas bolha internas.

**Estrelas**

Briza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Briza disse...

é que eu moro lá!

saudade também, eu.

Cecília Braga disse...

E apesar de saber que deve ser assim...é tão difícil, né?
=*****

Briza disse...

é difícil demais.