sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Um colar de contas azul...

Um colar de contas azul de Salvador e um café. Um café, que é só um motivo. E tudo que a gente precisa é de um motivo que possa nomear. Porque motivos que não cabem em palavras,  também não cabem no peito. No peito onde todo o ar, foi substituído por alguma outra substância muito mágica e muito abstrata e muito, muito, muito volátil.  É isso que eu respiro no café, azul, enquanto faço de conta. 

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