Os
sentimentos ali, cansados, surrados, sobreviveram. Queriam renascer em outro
jardim. Novos, lindos, livres da dor. De qualquer dor. Esperançosos. Cheios de
vida e de vontade. Mas, em não quero outro jardim, eu não quero outro lugar. Eu
paro. Eu não respiro. Eu sou a estátua da moça da fonte, da mesma fonte onde
quis tirar uma foto. A foto do dia que devia ser esquecido, do dia que não
devia ter existido. A foto desse dia que não tem mais fim e é sempre noite e
é sempre frio.
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