segunda-feira, 30 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

E chove.

Como chove toda noite de São João. Tá, não sei se é toda, toda. Mas, na minha lembrança é assim sempre. E o céu fica cinza de tanta fumaça. Fogos e fogueira. Nariz entupido e espirra-espirra de alergia.

Acho que é a primeira vez em anos que fico em casa, assistindo filme e fazendo de conta que é um dia como outro qualquer. Porque não é. Porque o clima é outro. E porque desde 99, 23 de junho é também aniversário de Fredy, Tutu.

Ano passado, ele tava em Brasília. Esse ano, ele tá aqui, mas gente não conseguiu se encontrar no dia de hoje. Tão esquisita uma coisa dessas e ao mesmo tempo, nem é. Melhor não aprofundar o pensamento, melhor não seguir nessa direção, porque hoje não é dia pr´essas coisas.

Talvez, não haja dia pr´essas coisas e eu deva parar de pensar tanto sobre tudo o tempo todo. Cansa demais coisa dessas. Exaure. Exaure existe? Deve existir.

Pra completar, continuo com essa dieta descarboidratada e não posso comer nada que quero comer. Milho, não pode. Canjica, não pode. Os bolos todos, também não. Ou seja. Ir dormir, né?

E já que o clima é de desabafo reclamativo: sempre sonhei em ser rainha do milho e nunca consegui. Nem quando levei a minha própria coroa. É que a quadrilha demorou demais, eu tinha que trabalhar no dia seguinte... Acabou que dei de presente pra Dona, a Ellen e nunca mais vi. Nem a coroa, nem ela.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dez para às sete e eu ainda aqui.

Na agência. Greve de ônibus. Esperando carona que já está presa no engarrafamento ha mais de 40 minutos. A volta pra casa também deve ser demorada com as obras naaquela avenida lá. E o meu desejo era estar naquele apartamento quentinho no frio. Porque o inverno começa hoje e a temperatura lá em casa, nessa nova casa, é amena. Gostosa assim. Da janela, a gente vê, antes do olho avançar pros prédios, aquelas árvores bonitas, que deixam suaves as cores do dia. Fora, os peixinhos laranja. Carpas, ele me ensina e eu aprendo, apreendo.

Ontem, o colchão voltou pra cama.

Na quarta, teve Brasil x Argentina e a gente dormiu na sala com a televisão. Depois do jantar de inauguração do apartamento, claro. E não saí da dieta, hein? E olha que eu tava com uma enxaqueca medonha, o que justificaria. E tava com uma enxaqueca medonha há 5 dias, o que justificaria mais ainda. Mas, esses são velhos tempos de compensações e merecimentos alimentícios. Tô tentando me livrar, mas é todo um karma. Aff... Deus é mais.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Das mudanças.

Minha nova casa fica numa avenida cheia de prédios, num prédio cheio de apartamentos. Em cada andar, quatro. O meu, fica do lado direito de quem sai do elevador. Na porta tem um olho mágico e um tapete colorido por mim escolhido. Continuo acendendo todas as luzes ao chegar e agora posso escolher banho quente ou frio, um banheiro ou o outro. Ainda não sei onde colocar cada coisa, mas elas começam a tomar os seus lugares. O espaço é maior do que o que tenho pra colocar lá, mas sei que isso é questão de tempo. Na primeira noite, me senti uma estranha no ninho que é meu. Hoje, os livros voltam pras estantes e vou me sentir mais acolhida. É uma construção. A do que se chama lar.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Feito oração.

Que todo mundo tenha um amor quentinho. Descanso pro complicado do mundo. Surpresa pra rotina dos dias. A quem esperar. De quem sentir saudades. Um nome entre todos. O verso mais bonito. A música que não se esquece. O par pra toda dança. Por quem acordar. Com quem sonhar antes de dormir. Uma mão pra segurar, um ombro pra deitar, um abraço pra morar. Um tema pra toda história. Uma certeza pra toda dúvida. Janela acesa em noite escura. Cais onde aportar. Bonança, depois da tempestade. Uma vida costurar na sua, com o fio compriiiiido do tempo.

Feliz Dia dos Namorados, meus amores.