quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Com você, desentendi o amor.

Desconstruí, desacreditei. O amor por você. O amor por mim. O amor pelo que chamava de nós. Desatou. Desabou, desapareceu e me derrubou. Uma rasteira. Uma faca enfiada no coração. Mais fundo, mais fundo, mais fundo. E sangro todos os dias. E faço desenhos bonitos num vermelho-vivo-pulsante. Desenho, porque as palavras não cabem. A razão não cabe. Mas, tentei entender. Tentei, eu juro. O amor por você. O amor por mim. O amor pelo que chamava de nós. Deitada, olhando pro teto com a mente a mais de 100km por hora. 200, 300, acelerando até a exaustão. Pra quê? Pra decifrar você. E a mim. E ao que chamava de nós. Essa esfinge que me devora todos os dias. Sem pausa, nem descanso. Até quando? Te sinto onde você já foi embora.

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