terça-feira, 7 de abril de 2009

Do que fica.

Lembro das manhãs no Centro de Artes. Das janelas enormes da biblioteca. Um mundo lá fora, outro lá dentro. Era bom estar. Não sabia direito o que vinha depois. As possibilidades todas ali. E a medida da esperança era a mesma da angústia. Ainda bem que passou. Nos últimos meses, era uma agonia voltar lá. Agonia dessas grandes. Mas, a sensação parece que não passa. Volta, quando me distraio. Depois do almoço, quando deito a cabeça na bancada do computador, não é diferente de quando fazia o mesmo, naquelas mesas de fórmica branca.

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