segunda-feira, 13 de abril de 2009

Feriado.

Dessa vez, a gente sentou nas cadeirinhas amarelas. O moço vendedor de CD’s fez um pout-pourri com músicas da igreja, pra rapaziada começar a pagar por todos os pecados, logo na sexta-feira de manhã. Tinha gente gostando, claro. Gente gostando, cantando e dançando. E eu que tinha saído meio amuada de casa, piorei consideravelmente. Foram muitos, muitos minutos até que o carrinho de cd’s fosse embora e o sol voltasse a brilhar. Aí, foi aquela alegria, né? Caldeirada, olha a caldeirada, amendoim, caldinho, camarão bem baratinho, faço um desconto pra você, freguesa. E a gente resiste. Uma água, por favor. Traz mais uma água? Uma Coca pra ele. Obrigada, moço. E tinha o namorado passando “dourador de pelos” na namorada, as princesinhas da praia desfilando de fio dental, o homem de chapéu e camisa e bermuda e cinto e meia e bota, tomando cerveja sozinho, a menina perdida com cara de choro, o menino com areia no calção. Uma manhã normal de feriado na praia. Eu gosto, gosto muito. O céu nublou e foi aquela coisa linda ver o cinza escuro do céu e o verde clarinho do mar. Mas, só choveu lá longe, no horizonte. O que foi uma pena, porque sempre acho muita graça das pessoas que saem correndo do mar pra não se molhar.

Um comentário:

Mara faturi disse...

AHÃ...ASSIM COMO QUEM SAI CORRENDO DA VIDA, SÓ PRA NÃO SE "MOLHAR";)
BJO